A pele negra é naturalmente mais resistente aos raios UV, o que significa que ela é menos propensa a desenvolver rugas e linhas finas,.
No entanto, a pele negra também pode ser mais suscetível a manchas escuras, hiperpigmentação e acne.
Para manter uma pele saudável e radiante, é importante ter uma rotina de cuidados diários adequada que inclua cuidados específicos para a pele negra.
Aqui estão algumas dicas para ajudar você a manter uma pele bonita e saudável:
1. Limpeza diária
A limpeza da pele é fundamental para remover as impurezas e o excesso de oleosidade (especialmente no rosto), além de preparar a pele para receber outros tratamentos. Para as peles negras, é recomendado o uso de sabonetes líquidos com ingredientes hidratantes, como manteiga de karité, óleo de coco e glicerina. É importante evitar produtos que contenham álcool, que podem deixar a pele muito ressecada e causar manchas. Formulações em gel ou serum são recomendadas por promover hidratação sem deixar a pele pesada ou obstruir os poros.
2. Hidratação
A hidratação é essencial para manter a pele saudável e prevenir o envelhecimento precoce. Peles negras tendem a ser mais oleosas no rosto, porém mais secas no restante do corpo e necessitam de uma hidratação mais intensa, por isso é importante escolher produtos que atendam a essa necessidade. Os cremes hidratantes corporais devem conter ingredientes como ácido hialurônico, ceramidas e manteiga de karité, que ajudam a manter a hidratação natural da pele. É importante aplicar o hidratante diariamente, de preferência após o banho, para que a pele absorva melhor o produto.
3. Proteção solar
A pele negra possui uma maior quantidade de melanina, o que proporciona uma proteção natural contra os raios solares. No entanto, isso não significa que a proteção solar não seja necessária. A exposição ao sol pode causar manchas, envelhecimento precoce e até mesmo câncer de pele, por isso é importante utilizar protetor solar diariamente.
O protetor solar deve ter um fator de proteção (FPS) mínimo de 30 e ser reaplicado a cada duas horas, principalmente em dias de muito sol ou em atividades ao ar livre. É importante escolher um produto que não deixe resíduos brancos na pele, já que isso pode ser mais evidente em peles negras.
4. Esfoliação
Esfoliar a pele é um passo importante na rotina de cuidados da pele, pois remove as células mortas da pele e ajuda a prevenir a obstrução dos poros. No entanto, para a pele negra, é importante escolher um esfoliante que seja suave e não cause irritação. Esfolie o rosto uma vez por semana para obter os melhores resultados.
5. Tratamentos Específicos
Para tratar problemas de pele específicos, como manchas escuras, hiperpigmentação e acne, é importante procurar tratamentos específicos que sejam adequados para a pele negra. Consulte um dermatologista para obter as melhores recomendações de tratamento para a sua pele.
Abaixo algumas particularidades da pele étnica:
Sua incidência e gravidade costumam ser um pouco menores do que a observada na pele branca. Porém, mesmo as lesões sem inflamação clínica, como os cravos, têm alto grau de inflamação e tendem a deixar intensa hiperpigmentação pós-inflamatória (manchas escuras). É comum a ocorrência de cicatrizes queloideanas como seqüelas, se não tratadada adequadamente.
É mais freqüente na pele étnica. Trata-se de mancha castanha-clara a escura que aparece no rosto, sem causa aparente, geralmente associada a gravidez, uso de pílula anticoncepcional e sol. É causa de muita insatisfação entre as mulheres, porém nos dias atuais já temos diferentes opções de tratamentos.
Trata-se de diminutas pápulas (pequenos sinais) castanho-escuras que surgem na face, pescoço e tronco. Geralmente se inicia na adolescência e acomete entre 35-77% dos negros, sendo que em 50% têm história familiar. Acomete mais as mulheres, com pico na sexta década da vida. As opções terapêuticas são a eletrocoagulação, laser, cáusticos, excisão cirúrgica e crioterapia.
É um tipo de cicatrização excessiva que ocorre de 3-18 vezes mais na pele negra.
Manifesta-se por nódulo firme, às vezes com coceira associada, causando dano estético. Os locais de predileção incluem o tórax, os lóbulos das orelhas e os ombros. Tratamentos incluem crioterapia, injeção intralesional de corticosteróides, irradiação após excisão cirúrgica, placas ou o gel de silicone, laser, entre outros.
É uma queixa muito comum entre os homens negros, ocorrendo em 45-83%, sobretudo nos homens entre 14 e 25 anos.
Consiste em uma inflamação causada pela estrutura do pêlo e pela direção de seu crescimento, que curva para baixo e penetra na pele, causando irritação. Acomete a face e o pescoço, formação pequenas pápulas e pus nos folículos de pelo. O tratamento é complexo, podendo ser utilizado laser para depilação. Sua prevenção consiste em interromper a prática de se barbear com lâminas manuais, ou então utilizar barbeador elétrico ou cremes depilatórios.
É um tipo especial de queda de cabelo que ocorre geralmente em mulheres negras, na porção anterior e lateral dos cabelos. Relaciona-se à tensão prolongada (hábito de prender o cabelo com muita força) e à escassez de fibras elásticas que ancoram os folículos pilosos na derme. Se não tratada a tempo, pode produzir rarefação irreversível.
São linhas escuras longitudinais que acometem as unhas, e ocorrem em cerca de 50% dos indivíduos negros. Às vezes, pode-se observar pigmentação difusa. São motivos de muita preocupação e devem ser diferenciadas de pigmentações causadas por micose, uso de medicações, doenças sistêmicas, nevos melanocíticos e até melanoma.
Representa de 1-8% do total dos cânceres cutâneos na população negra. Costuma ser menos pigmentado e geralmente localizado em mucosa ou acral (nas palmas, nas plantas e no leito subungueal), dificultando o diagnóstico. As causas possíveis para o prognóstico pior nessa população incluem a demora no diagnóstico, a presença freqüente de lesões primárias já mais espessas e os tumores intrinsecamente mais agressivos.